terça-feira, janeiro 23, 2007

Mais um ano...

Mais um ano chegou. Altura de balanços. Pensar no ano que passou: o que sonhámos e desejámos ao soar das badaladas e o que de facto aconteceu, o que se fez e o que se deixou por fazer, ânimos e alegrias, tristezas e lágrimas... Pensar no novo ano… fazer planos. Sonhar de novo. E de novo correr o risco de ver tudo se desmoronar qual castelo de cartas em que mão invisível insiste em tirar a carta que serve de apoio a todas as outras…

Já não sonho, já não faço planos. O que vier será.

Este ano de 2007 promete mudanças. Algumas estão já a acontecer. Umas serão grandes mudanças, outras mudanças mundanas apenas e outras ainda apenas e só “mudancinhas”.

Seja como for, é mais um ano de um calendário que não controlamos, cujo tempo nos reboca impondo o seu ritmo, sem nos perguntar se o queremos rápido ou lento. Fazendo com que por vezes nos pareça que tudo rodopia à nossa volta, como se andássemos num carrossel, a velocidade alucinante, apenas podendo ouvir o nosso riso misturado com os outros vultos (indefinidos pela velocidade) que connosco partilham a viagem; outras vezes esse mesmo tempo nos pára e detém, como se tudo se passasse em câmara lenta, onde nada acontece ou tudo parece parado numa infinidade que nos magoa e martiriza…

O tempo… sempre veloz, sempre a impor o seu ritmo. Tempo que só o entendemos quando ele está já longe, quando não o podemos tentar travar ou acelerar, quando é já tarde demais para percebermos quem somos e o que queremos, apenas sabemos quem fomos e o que fizemos (ou não)…